quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Gênesis 2:16,17 - A árvore do conhecimento do bem e do mal.

E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.


Alguns afirmam que aqui há uma contradição, já que Deus em Gênesis 1:29 dissera que o homem poderia comer de todas as árvores do jardim.


Tais pessoas desconsideram, no entanto, que esses dois versos mencionam o que ocorreu depois que o homem e sua esposa já se encontravam no Éden por algum tempo. Deus designara um querubim para tomar conta do Éden. (Ezequiel 28:13-15) Esse querubim questionou, a legitimidade do governo de Deus sobre suas criaturas inteligentes. 


Esse querubim alegou que Adão e Eva, bem como toda a humanidade que deles nasceria, poderiam escolher por si mesmos o que era bom e o que é mal para eles sem levar em consideração o que Deus diz sobre o assunto e se sair bem. A árvore do conhecimento do bem e do mal foi usada para determinar como Adão e Eva encarariam essa questão.

 

A árvore ter sido nomeada como "árvore do conhecimento do bem e do mal" junto com o fato de Deus ter dito ao casal humano que eles morreriam se comessem da árvore indicava que Deus afirmou que a árvore era má para o casal humano. Eles deveriam, portanto, evitar comer de seu fruto. Se eles tivessem acatado essa orientação teriam, na verdade, concordado que o que Deus diz ser mal para o homem é mal e o que Ele diz ser bom para o homem é bom.


A forma como fomos criados nos leva a depender de nosso Criador para viver. Assim, Deus advertiu Adão que se escolhesse comer do fruto da árvore, ou seja, não seguisse as palavras de Deus sobre a árvore, discordando do que seu Criador havia dito, ele morreria. Isso significava que ir contra a orientação de seu Criador faria seu corpo se deteriorar e por fim morrer. (Mateus 4:4)


Isso mostra que a morte não era um castigo era uma consequência da desobediência (Romanos 6:23) Deus não disse que no dia que Adão comesse da fruta ele o mataria. Antes disse, que nesse dia Adão morreria. 


É verdade que a Bíblia mostra que Adão viveu 930 anos, mas no mesmo dia que comeu da fruta ele começou a se deteriorar e isso o levou à morte. Na verdade, ele morreu naquele mesmo dia, porque não tinha como escapar da morte que viria.


Se o homem concordasse com o que Deus tinha dito seu corpo continuaria a funcionar corretamente e, por fim, no devido tempo, quando ficasse claro a todos que Adão e sua esposa concordavam que o que Deus dizia ser mal era mal, ele e sua esposa comeriam do fruto da árvore da vida.


Não por que o fruto fosse mágico e daria a vida eterna ao homem, mas para indicar que Ele viveria para sempre como consequência de ter obedecido a seu Criador. Comer da árvore da vida seria apenas uma representação visível deste fato, assim como não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal era uma representação visível de que o homem e sua esposa aceitavam as orientações de Deus.


Alguns aqui afirmam que Deus estava negando ao homem o conhecimento do que é bom e do que é mal quando o proibiu de comer da árvore do conhecimento. Não era esse, no entanto, o caso. Se a árvore de fato desse ao homem o conhecimento do bem e do mal e Deus não quisesse que o homem adquirisse tal conhecimento, Deus simplesmente não teria colocado a árvore no jardim, da mesma forma que se eu não quiser que meu filho pegue alguma coisa eu vou coloca-la fora do alcance dele.

Ao contrário, a árvore representava o direito de Deus de determinar para o homem o que é bom e o que é mal e o homem, por tomar de seu fruto afirmou que Deus não tinha esse direito e que o homem se sairia melhor em escolher por si mesmo o que é bom e o que é mal independentemente do governo de Deus.

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