domingo, 16 de setembro de 2018

Gênesis 1:14 - E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.

Algumas versões traduzem esse verso como dizendo "Façam-se luminares no firmamento dos céus". Essa tradução, no entanto, dá a entender que os luminares, o sol e a lua e as estrelas foram feitos numa cúpula ou domo de proteção ao planeta, o que não é verdade.


Já vimos que o "firmamento" ou "expansão" nada mais é do que a atmosfera da Terra.


A tradução usada no título da página transmite a ideia correta ao dizer "Haja luminares na expansão dos céus". Essa tradução esclarece que no quarto dia o Sol, a Lua e as estrelas se tornaram visíveis para quem se encontrasse na superfície da Terra. 


Na verdade, o reflexo da luz deles na atmosfera da Terra é que se tornou visível. O Sol está há oito minutos-luz da Terra. Isso significa que quando vemos o reflexo do disco solar na atmosfera estamos vendo o Sol como ele estava há oito minutos atrás.

Veja detalhes no link:


https://www.megacurioso.com.br/universo/43068-voce-sabe-qual-e-a-distancia-em-quilometros-de-1-ano-luz.htm


Tais corpos celestes se tornaram visíveis na atmosfera  porque no quarto dia se completou o processo que permitiu que a luz solar iluminasse a superfície terrestre, processo iniciado no primeiro dia.


Quando se chegou ao fim do quarto dia já era possível ver os luminares a partir da superfície do planeta.


Não se trata aqui, portanto, da criação do Sol, mas sim do surgimento do reflexo dele na atmosfera (expansão) terrestre.


Alguns afirmam que Deus ter colocado tais astros no firmamento celeste foi um endosso à astrologia. No entanto, o verso é claro em dizer que eles seriam usados para sinais demarcatórios do tempo, para dias e anos. Em nenhum momento se diz que eles seriam ou deveriam ser usados para prever o futuro.

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